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Assumo: eu não sou um pai perfeito.

Não sou um pai perfeito. É verdade. E, embora nem sempre tenha pensado assim, hoje percebo que não ser um pai perfeito (e ter consciência disso) é o melhor que posso fazer pela minha filha. Sem querer ignorar as exceções que, como sabemos, acabam por ter o destaque que a regra jamais alcançará, ser pai é sinónimo de, todos os dias, a cada instante, procurar ser o melhor para os filhos. Pelos filhos. Deve ser sinónimo disto, sim. Quando falo em “pai”, refiro-me àqueles que honram o título, àqueles que, querendo honrar o título, sentem sempre que podem tentar fazer ainda mais. Estou a falar dos que protegem, dos que cuidam, dos que estão presentes, dos que amam. Estou a falar de pais a sério. Daqueles que ambicionam, permanentemente, a perfeição, conscientes de que não há nada mais inalcançável. Começo por mim. Eu quero ser um pai perfeito. Quero! Não tenho qualquer dúvida disso. E também não tenho qualquer dúvida de que posso ter um papel decisivo, enquanto pai, no desenvolvimento d